iFood participa de debate da Exame sobre responsabilidade social

Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Sustentabilidade, fala sobre as prioridades e as ações da empresa brasileira de tecnologia nesse campo

Conforme avança a agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), mais empresas começam a adotar ações para reduzir seu impacto ambiental e promover tanto a sustentabilidade como a diversidade e a inclusão em suas equipes. 

Algumas investem também em educação, como faz o iFood, para superar desigualdades históricas e promover a inclusão de grupos que hoje estão em situação de vulnerabilidade social, além de combater problemas como a ameaça de um apagão tecnológico no país.

Essas iniciativas mostram que o setor privado está cada vez mais consciente de seu papel na sociedade, um dos temas debatidos na segunda edição do evento “Exame ESG Summit 2022 – Empresas e Negócios Responsáveis”, transmitido online no dia 15 de junho e disponível aqui

O painel “As responsabilidades sociais do setor privado” teve a participação de Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Sustentabilidade do iFood. Ele debateu o tema com Andrea Bocabello, diretora-executiva de Estratégia, Inovação e ESG do Grupo Fleury, e Penélope Uiehara, diretora de Relacionamento da Natura.

Confira, a seguir, os principais tópicos que foram abordados no painel:

Prosperidade para todos

Vitti começou a sua fala explicando que, como muita gente, cresceu ouvindo que o Brasil era o país do futuro. “Esse presente só vai chegar se conseguirmos construir isso e assumirmos a nossa responsabilidade na sociedade para termos um país mais próspero”, disse. “O iFood é o maior de seu setor, é brasileiro e temos muito orgulho disso. Nossa cabeça sempre foi voltada para como podemos devolver essa prosperidade para o Brasil.”

Prioridades sociais e ambientais

Para chegar a suas metas de EMI (educação, meio ambiente e inclusão), o iFood conversou com dezenas de especialistas e ativistas, conta Vitti. “Chegamos a três pontos: educação de qualidade é prioridade, seja em tecnologia, profissionalizante ou em nível básico. Meio ambiente também, porque não existe futuro se a natureza não estiver lá. E inclusão, porque o futuro não valerá a pena se for bom só para pessoas que já nasceram privilegiadas.”

Educação básica e tecnológica

O iFood quer ver o Brasil se tornar uma potência em tecnologia, e isso só será possível por meio da educação, disse Vitti aos participantes do evento. “Queremos que todo mundo tenha acesso para se capacitar, se reinventar, se desenvolver”, diz. Ele citou como exemplos os investimentos da foodtech em educação básica e o programa Meu Diploma do Ensino Médio, que concedeu 6.000 bolsas para entregadores e entregadoras concluírem essa etapa de sua educação. 

Zero plástico no delivery

Falando do meio ambiente, Vitti afirmou que o iFood tem duas metas agressivas: zerar o uso de plástico e reduzir à metade as emissões de CO2 da operação. “O iFood recicla um quarto do plástico que gera. Queremos ter mais de 50% das entregas feitas por modais não poluentes em 2025”, disse. “Já temos 1.500 bicicletas elétricas no delivery e agora estamos investindo na moto elétrica.”

Alimentar o futuro do mundo

Para Vitti, as empresas já estão se conscientizando de que, no futuro, vão resolver problemas que vão muito além dos negócios em que estão envolvidas. “Hoje, a visão do iFood é a de alimentar o futuro no mundo. Isso significa criar um círculo virtuoso e gerar prosperidade para entregadores, restaurantes e clientes e ter impacto positivo no meio ambiente.” 

Colaboração entre empresasNo encerramento do evento, Vitti reforçou que os problemas estruturais do Brasil não vão se resolver com esforços individuais, e sim com a união das empresas. “No movimento tech para resolver a questão do apagão tecnológico, estamos com 160 empresas para investir em soluções. O Todos à Mesa já arrecadou 1,8 tonelada de alimentos graças à parceria entre as companhias”, afirmou. “O Brasil precisa abrir o olho e entrar no modo coletivo. O governo, sozinho, não pode resolver os problemas sociais na velocidade que a gente espera.”

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