Vocação capacita jovens para desenvolver seus projetos de vida

Conheça a atuação dessa ONG parceira do iFood que realiza projetos de educação e empregabilidade

Entre os sinônimos da palavra “vocação”, encontramos talento. Assim, nada mais apropriado do que uma organização que busca romper o ciclo da pobreza despertando talentos entre crianças, adolescentes e jovens ter adotado esse nome: Vocação.

“A educação é um elemento essencial para a construção de um futuro melhor”, afirma Josmael Castanho, diretor de operações da Vocação. “Ela é a base para o desenvolvimento social, econômico e político de um país e desempenha um papel fundamental na formação de indivíduos capazes de contribuir positivamente para a sociedade.”

A ONG foi fundada em 1967 por um grupo de 27 empresários paulistanos, e até hoje já impactou a vida de mais de 390 mil pessoas. Seu propósito inicial era o de realizar programas de capacitação de moradores de favelas, cortiços e vilas.

Os primeiros anos da Vocação foram dedicados ao desenvolvimento de comunidades de bairro, para viabilizar uma urbanização mais eficiente para a cidade.

Ao fazer imersões nessas comunidades, os líderes da ONG detectaram a necessidade de dar suporte a moradoras locais que acabavam cuidando das crianças de mães que trabalhavam fora.

Às mulheres dessa rede de solidariedade cuidadora, então, foram dados subsídios de direcionamento pedagógico para que se tornassem verdadeiras educadoras.

Educação e empregabilidade de jovens

A partir dos anos 2000, a Vocação centrou sua estratégia em programas para crianças, adolescentes e jovens, priorizando a cultura, a cidadania, a empregabilidade e a educação dessas pessoas. O intuito é prepará-las, qualificá-las e dar a elas oportunidades de trabalho e renda.

A ONG, então, se especializou em canalizar forças para lapidar o potencial das juventudes. Atualmente, opera em um ecossistema do qual fazem parte mais de 230 organizações formadoras, envolvendo outras organizações não governamentais, universidades, instituições, equipamentos públicos e empresas.

“Trabalhamos em rede com a formação sócio emocional e técnica dos jovens, com o objetivo de minimizar as lacunas da escolarização e o déficit da preparação para o mundo do trabalho”, define Josmael.

Seus programas se dividem por faixas etárias. Com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, por exemplo, são realizadas atividades que ampliem seu universo cultural para a construção de projetos de vida.

No caso dos jovens, uma das diretrizes é a inserção no mercado de trabalho, com programas de estágio e de Jovem Aprendiz.

Na seara de encaminhamento profissional, há a preocupação de sensibilizar recrutadores e executivos de empresas parceiras para que efetivamente gerem oportunidades de trabalho e renda. Segundo Josmael, a missão formadora requer continuidade no ambiente corporativo.

Só em 2022, 41.738 pessoas foram impactadas nos programas e projetos de formação sócio emocional e técnica e inserção em oportunidades de trabalho e renda.

Convergência de visões

A parceria com o iFood, que começou em fevereiro de 2022, é estratégica para que a ONG atinja metas e amplie o alcance de suas iniciativas, ressalta Josmael.

“Sabemos da preocupação do iFood com a educação e a sustentabilidade das próximas gerações, e essa visão está em sinergia com o propósito da Vocação”, afirma o diretor de operações. “Ter um parceiro líder e referência no seu segmento, além da contribuição financeira e da atuação em nossos programas e projetos, ajuda a ampliar a nossa rede de contatos, abrindo portas em possíveis novos parceiros.”

Em 2022, a Vocação arrecadou R$ 47.798,01 em doações pelo app do iFood. Além disso, 30 dos jovens que participam dos programas da ONG são mentorados por colaboradores da empresa.

Ampliação de horizontes

Neste ano, a organização projeta avanços em suas ações. Entre eles, planeja ampliar para 12 mil o número de jovens impactados e para 130 a quantidade de empresas empregadoras – hoje são 97.

Essa vocação para o crescimento tem suas razões de ser. “Ainda há uma grande desigualdade no acesso à educação de qualidade, especialmente para as populações mais vulneráveis”, frisa Josmael. Dessa maneira, há mesmo muito trabalho pela frente.

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